Ofício. trabalho. pensamento. Carrossel. Carrossel. Carrossel. Uma equipe e uma parceria que se faz viva mesmo sem o dia-a-dia. E escrevo isso pra mim? Oficio. O foda-se. Sim.

Alguma coisa na ausência faz com que ela seja tema sempre e sempre. Mas mesmo que eu estivesse escrevendo diariamente, é dela que gostaria de me ocupar agora.

Nesse espaço, acontecerá tudo.

The Themes Of Shakespeare - Hamlet (BBC)

Aqui o link para aquele vídeo (com legendas) que vimos da BBC sobre Hamlet.

Vídeo 30 min.

Aqui abaixo o link para a página da Royal Shakespeare Company do Hamlet atual

Young People's Shakespeare - Hamlet

Dois dos Hamlets que vi

Há dois espetáculos que vi baseados em Hamlet que ficaram na cabeça e que de vez em quando eu faço referência nos ensaios. "Ensaio.Hamlet" da Cia dos Atores (foto acima do César Augusto com Rosencrantz e Guildenstern) e "Um Certo Hamlet" dos Fodidos. Abaixo tem dois links de textos relativos a eles. Ambos vi mais de uma vez. Não lembro bem das peças, mas lembro do que elas me fizeram pensar depois de assisti-las. E isso estava ligado a vontade de fazer teatro. Elas contavam a mesma história de maneira bem distinta e nas duas eu saí do teatro com muita certeza de que valia a pena ser ator.


Ensaio.Hamlet - Itaú Cultural / Cia dos Atores

Um Certo Hamlet - Site d'Os Fodidos Privilegiados / Itaú Cultural

Pré-ensaio

Galera, estamos planejando nossa primeira semana de retomada dos ensaios para a estréia aqui no Rio de mais uma versão da nossa peça Horácio. É a estréia do grupo TARJa em sua cidade de origem. Nossa participação no Festival de Teatro de Curitiba tornou aquela cidade nossa madrinha artística. Agora, muitos festivais (e premiações) depois, vamos nos preparar para uma comunicação direta com os amigos de arte e vida e também com o público de nossa cidade (caso alguém se interesse em nos ver). Este espaço será usado para compartilhar links e informações relativas ao processo de re-construção da peça. Simbora. Evoé Hamlet!

Primeiras Referências

Setembro 2010.
Por Cláudio Baltar.

Vamos abordar Ricardo III com abertura para todos os dramas históricos, ou seja, Ricardo II, Henrique IV, Henrique V, Henrique VI e Ricardo III, portanto a leitura dessas peças é recomendada.

O Pedro sugeriu algumas leituras:
1) Ricardo III na tradução de Beatriz Viégas-Farias. Edição de bolso. Ed. LPM
2) O capítulo "Os reis" de Shakespeare nosso contempoâneo, de Jan Kott (Ed. Cosac e Naify).
3) Parte II ("Os primeiros dramas históricos") e parte V ("Os grandes dramas históricos") do livro Shakespeare: a invenção do humano, de Harold Bloom.
4) Prefácio a Shakespeare, de Samuel Johnson. (Ed. Iluminuras). Comentário clássico sobre a obra de Shakespeare.

Só uma pergunta

Você já pôs um relógio de pulso de alguém no seu ouvido? Já misturou o pulso de alguém com a batida leve do segundo?
Já misturou seu suor que escorre pela lateral do rosto, vindo dos cabelos recém puxados e ainda eletrizados na cabeça, com o suor da coxa do outro? Já misturou o arrepio do corpo com a lembrança indissolúvel de um som abafado de gozo? Puta merda! Você já misturou o seu medo com a respiração do outro? O silêncio ensurdecedor e mobilizante do outro com a sua respiração?
Isso, por favor, sem fechar os olhos. Vendo a distorção do mundo em close. Relógio, pulso, mão, chão, tapete, cortina, janela, roupa e mundo inteiro misturados feito quadro sem foco e sem uma cor que tenha claramente nome. Você já misturou todos os seus pensamentos, suas lembranças e compreensões com esta sinfonia de sons inaudíveis a qualquer outro referencial imediato que não seja você ou seu corpo? Já sentiu-se derretido e misturado sendo algo único com o outro e o mundo? Já? Eu não. Mas queria.