Thursday, March 11, 2010

Da filipeta à cena


Meses de ensaio. Texto decorado e azeitado. Gestos escolhidos e suavizados. Vem a filipeta. Ela diz tanto sobre a energia que ponho em cena que sempre a faço respeitando um ritual caseiro. Um esboço em papel. Muitos rabiscos. Outro esboço. Algumas frases. Alguns desenhos de como seria a foto. Um papo com a Aline Jobim sobre a idéia geral. E por ela vem o que me falta. Muito mais do que cereja no bolo. Aline está quase em cena quando faço o Barão de Itararé por exemplo. As vezes ela está, como agora, absorvida por trabalhos e mudanças. Seu tempo é raro, talvez por isso seja tão intenso e bom passar qualquer pequeno tempo com ela. Hoje com ela na cabeça, pensando em agradá-la, arrisquei um destes esboços de filipeta para peça que estréia na sexta que vem em curitiba. Sei que ela vai pegar este material e transformá-lo em algo que eu vou amar muito. Mas por enquanto, esta é a cara da nova peça. Um Comício Relâmpago com Trovoadas.

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